sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

"Eu poderia abaixar minha cabeça, deixar você gritar comigo, me xingar, dizer que eu não presto e que fui a pior coisa que lhe aconteceu. Como você sempre faz. Poderia fingir que não me importo quando você vem me ver, bêbado, e levanta a sua mão para me bater e diz na minha cara que as outras mulheres da rua são melhores do que eu. Até certo tempo aturei algumas coisas, pois o amor é mesmo cego, é bobo, e faz com que criemos esperanças inexistentes dentro de nós.
Mas hoje, NÃO!
Seu beijo tornou-se amargo, seu corpo frio, você se tornou feio, e eu só conseguia sentir nojo ao te olhar.
Eu cresci!
Me valorizei!
Sei o real valor que tenho!
Àquela adolescente ingênua fora deixada para trás, agora sou uma mulher. De personalidade e opinião formada. Uma mulher guerreira e que se ama, primeiramente. Antes eu o colocava em primeiro lugar, esquecia de mim.
Hoje, quando passo por você na rua, você me encara com ar de arrependimento e quando olha para o homem que está ao meu lado, percebe que me perdeu de vez. Este homem, por sinal, é de muito mais valor que você, que nunca valeu nem as suas roupas sujas."

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