domingo, 2 de junho de 2013

“Você se vai, mas sempre deixa algo aqui comigo, nem que seja o seu cheiro na minha roupa. Depois, fica uma parte vazia, sabe? Sem sentido. Uma falta. Mas de qualquer forma, você volta. Pode demorar quantas horas forem, os dias necessários, e até semanas, mas você volta. E o ciclo se repete toda vez que você vem, me trazendo felicidade, e depois transformando uma parte dela em saudade, ao ir embora. É um pouco egoísta da minha parte, te querer a todo momento aqui comigo. Mas tudo bem, eu sei que você não pode ficar aqui sempre.”
— Caio Fernando de Abreu.

sábado, 1 de junho de 2013

As histórias não se repetem. Os amores não são os mesmos. Por isso que é sempre diferente. O diferente é novo, excitante, atraente, não foi vivido e é atrevido. Nos desafia e nos convida.

Então, aqui vai um conselho: experiências servem para muita coisa, mas não adiantam nada. Na hora do pega pra capar esquecemos tudo que aprendemos. Ficamos burrinhos. Bobinhos. Mas é a melhor coisa do mundo: ficar burro, perdido, desnorteado. Em outro planeta. Esquecer de tudo que foi vivido e fazer tudo de novo. Recomeçar de outro jeito. Com outra pessoa, mas com a mesma intensidade. Sempre. Com gana. Com ânsia. Com vida. Sol. Luz. Mágica. Cor. Mar. Poesia. Chuva. Cachoeira. Grama. Areia. Joga a experiência no lixo e coloca o manual no bolso. Fecha os olhos e apenas sente.

Clarissa Corrêa