segunda-feira, 7 de abril de 2014



Dói, sabe? Dói saber que tínhamos tudo para dar certo. Dói saber que nos encontramos perdidos neste mundo apressado e nos perdemos na primeira curva. Dói eu pensar que meus ouvidos não irão ouvir minha boca conversando com a tua, e fazer com que madrugadas se transformem em meses. Dói eu ver que as tuas mentiras se fantasiavam de verdades; dói eu olhar tuas fotos e
perceber que alguém assumiu o papel principal e hoje protagoniza em cenários que ainda iríamos conhecer. Dói saber que dessa vez eu não tinha planejado nada, não havia pedido a Deus para ficares, quando muito coloquei "amor" como teu pseudonome na agenda telefônica do meu celular. Mas, por quê? Tu és libriano, eu sou de outubro e Vênus nos rege e está tudo certo. Tudo ia. Teu jeito de aceitar tudo o que te oferecem, fez com que o meu amor próprio te mandasse embora. Contudo, dói! Arde um sentimento movido pelo inconsciente, alimentado pelas aventuras em busca de umas gargalhadas a mais para colocarmos no bolso esquerdo da mochila. Só pude aprender, que não posso deixar que escrevam o nome do Amor na porta do meu quarto a caneta. Custa a sair, dá um trabalho danado para tirar. E sabes o pior? Por mais que tu canses a mão na vã tentativa de apagar toda a mancha, a abusada ainda ficará ali. Borrada e suja. Denunciando a letra onde não confere com a do morador. A gente não iria ficar um ao lado do outro até algum de nós "bater as botas", mas precisava ser agora? Ah, não vem gritar no meu interfone pedindo para subir, só me diz o que eu faço com a saudade...

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